sábado, 3 de novembro de 2012



Dicas
      Para quando você encontrar
pessoas com deficiência visual:
Nem sempre as pessoas cegas ou com deficiência visual precisam de ajuda, mas se encontrar alguma que pareça estar em dificuldades, identifique-se, faça-a perceber que você está falando com ela e ofereça seu auxílio. Nunca ajude sem perguntar antes como deve fazê-lo.
Lembre-se: existem pessoas com baixa visão e que aparentemente você não nota. Elas também podem  solicitar sua ajuda, por exemplo para ler a placa de itinerário de um ônibus. Seja gentil.
  • Caso sua ajuda como guia seja aceita, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando.
  • É sempre bom você avisar, antecipadamente, a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos em geral durante o trajeto.
  • Num corredor estreito, por onde só é possível passar uma pessoa, coloque o seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa continuar seguindo você.
  • Para ajudar uma pessoa cega a sentar-se, você deve guiá-la até a cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto da cadeira, informando se esta tem braço ou não. Deixe que a pessoa sente-se sozinha.
  • Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível, de preferência, indique as distâncias em metros ("uns vinte metros a sua frente").
  • Algumas pessoas, sem perceber, falam em tom de voz mais alto quando conversam com pessoas cegas. A menos que a pessoa tenha, também, uma deficiência auditiva que justifique isso, não faz nenhum sentido gritar. Fale em tom de voz normal.
  • Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia, lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um dono que não enxerga. O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia.
  • As pessoas cegas ou com visão subnormal são como você, só que não enxergam. Trate-as com o mesmo respeito e consideração que você trata todas as pessoas.
  • No convívio social ou profissional, não exclua as pessoas com deficiência visual das atividades normais. Deixe que elas decidam como podem ou querem participar.
  • Proporcione às pessoas cegas ou com deficiência visual a mesma chance que você tem de ter sucesso ou de falhar.
  • Fique a vontade para usar palavras como "veja" e "olhe". As pessoas cegas as usam com naturalidade. Quando for embora, avise sempre o deficiente visual.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Visita ao INES


Com o objetivo de conhecer e buscar outras alternativas de trabalhos para alunos com deficiência auditiva, profissionais do CEMAE visitaram o "Instituto Nacinal de Educação dos Surdos" no Rio de Janeiro, nos dias 15 e 16 de março.O grupo entregou à SME um relatório da visita fazendo um paralelo dos atendimentos da Instituição e do CEMAE e reafirmou a necessidade de capacitar professores bilingue para atuarem junto a esses alunos no nosso município.
A equipe encontra-se à disposição para dialogar com professores interessados pela educação de alunos com deficiência auditiva.

Comunidade Leitora - As Pedagogias Institucionais

Texto elaborado por Olga Maria Busse de Alvarenga - Psicóloga Educacional
As Pedagogias Institucionais
(Jacques Ardoino e René Lourau)
 Editora Rima, 2003

Compreender as Pedagogias Institucionais implica conhecer e atuar no “invisível”, ou seja, em todos os processos e efeitos que emergem no contexto institucional, mas permanecem como latentes.    É uma forma inovadora que luta contra a alienação mental/social existente nos diversos tipos de organização, utilizando como principal metodologia a comunicação, a livre circulação da palavra.

“Os comportamentos e o estilo das relações dependem da qualidade e do número de trocas. É necessário instaurar novas relações e pô-las em ação pela pesquisa prática de novos papéis, novos estatutos, novas regras de vida.” (ARDOINO, LOURAU – p. 10).

Estudiosos ressaltam a importância da escola,  sendo que o discurso escolar é apontado como o eco do conjunto das instituições sociais. A presença do professor e sua autoridade demagoga é criticada (“a essência de toda tirania reside em feroz recusa da compexidade”, J. Burckhardt), bem como a ênfase aos aspectos funcionais e utilitários da instituição, em detrimento de suas funções simbólicas.
O sujeito não deve, de acordo com esta perspectiva, assumir meramente o papel como um ator – co-produtor de sentido - de sua própria história, mas o tríptico agente-ator-autor. O efeito específico das Pedagogias Institucionais reside na mudança qualitativa do olhar do que educador e educando podem dirigir a suas condições (de trabalho, de cidadania, de existência), a partir de ações de sensibilização e de conscientização que contribuem para o desenvolvimento do espírito crítico.  Sublinha-se que a visão macrossocial é abordada no livro, sendo percebida como essencial para a aplicação desta nova prática institucional.
O livro ainda conta com quatorze textos escolhidos pelos autores, referentes às teorias e práticas desenvolvidos por diversos pesquisadores (Daumezon, Lapassade, Guattari, etc.) a respeito do tema principal, que dá nome ao livro.
De modo geral, a presente obra propicia ao leitor um importante momento de reflexão, principalmente ao educador, o qual se espera que reveja seu posicionamento, metodologia utilizada no processo de ensino/aprendizagem, fomentando uma constante busca de novos meios de atuar no contexto educacional. 

segunda-feira, 9 de abril de 2012

A Cabana

O livro “A Cabana” (William P. Youg) não se trata de uma obra reveladora sobre Deus, Jesus e o Espírito Santo, mas de uma história de ficção em que a Santíssima Trindade e a humanidade (representada principalmente por Mack) são os personagens principais. Não acredito que o autor tenha a intenção de mudar as crenças de ninguém mas sim de provocar e incomodar quando vai na direção contrária de ideias preconcebidas.

É um best-seller mas, sinceramente, apesar de interessante e carregado de relatos de muita imaginação não me emocionou tanto assim, já encontrei em outros livros aspectos que me elevaram mais espiritualmente. O autor tem o desejo de nos levar a pensar e refletir sobre o que representa a Santíssima Trindade e, como em toda obra de ficção, se sente livre para criar a partir do que acredita ser e também do imaginário.

A Cabana quebra paradigmas ou preconceitos colocando Deus como uma mulher negra e gorda, Jesus como um homem com musculoso e o Espírito Santo como uma mulher asiática. O autor brinca, ele parece querer mostrar a essência da Santíssima Trindade humanizando Deus e o Espírito Santo, acreditando assim que possamos compreender o amor divino!

O autor traz à tona a capacidade de perdoar em situações de extremo sofrimento. Deixa claro que perdoar não significa que devemos esquecer do que nos fizeram, não é passar uma borracha, é perdoar, como que buscando um pouco de bondade no malfeitor. É sabendo que o perdão nos livra do sofrimento sem fim, é fazer o que Deus espera de nós, um coração cheio de amor. Quantos de nós já se voltaram contra Deus em algum momento difícil de nossas vidas? De uma forma simples, “Deus” fala diretamente à Mack que nem sempre o que desejamos é o melhor e que podemos aprender muitas lições com os erros e com os problemas.

A crítica deste livro depende das experiências e das crenças religiosas de cada pessoa. Como uma católica que sou e simpatizante do espiritismo, achei contraditório Deus, neste livro, não dar muito valor à Bíblia. Na verdade, devemos ter senso crítico em qualquer leitura, em qualquer discurso e em uma simples conversa. Devemos sim, abrir os olhos e os ouvidos para o que nos chega, mudando pontos de vista se necessário e defendendo-os se for preciso.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Ver e Praticar - Autonomia

Iniciamos agora uma série de postagens "Ver e Praticar" cujo conteúdo será apresentado por meio de vídeos. Com frequência assistimos a boas produções na web mas nem sempre compartilhamos com grande número de pessoas de mesmo interesse.

Reuniremos aqui videos disponíveis na rede (Youtube, por exemplo) que tratem de temas de interesse comum à Rede Municipal de Educação.

Contamos com a frequência de vocês neste espaço, para  assistir, comentar e também sugerir outras produções!

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Nesta primeira postagem, um trecho do documentário chamado "Autonomia", apresentado pela Socióloga e Educadora, além de ter sido aluna de Jean Piaget, Constance Kamii. Vale a pena também buscar pelo documentário completo!